quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Primavera no Alentejo




Rompe a aurora, nasce o dia 
iluminando o montado.
Como um hino à alegria 
ouve-se balir o gado.

Roxo, verde e amarelo,
olho à volta é o que vejo.
Não há nada assim tão belo,
ó meu querido Alentejo.

Lindos campos verdejantes 
matizados de papoilas, 
já não são como eram antes 
mondados pelas moçoilas.

Perfumados de poejo 
os campos de solidão, 
é assim o Alentejo 
que trago no coração.

O melro canta no silvado,
o grilo no buraquinho, 
e eu por ti apaixonado,
Alentejo, meu cantinho.


Poema: Hermínia Gaidão Costa

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