Rompe a aurora, nasce o dia
iluminando o montado.
Como um hino à alegria
ouve-se balir o gado.
Roxo, verde e amarelo,
olho à volta é o que vejo.
Não há nada assim tão belo,
ó meu querido Alentejo.
Lindos campos verdejantes
matizados de papoilas,
já não são como eram antes
mondados pelas moçoilas.
Perfumados de poejo
os campos de solidão,
é assim o Alentejo
que trago no coração.
O melro canta no silvado,
o grilo no buraquinho,
e eu por ti apaixonado,
Alentejo, meu cantinho.
Poema: Hermínia Gaidão Costa
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